quarta-feira, 21 de abril de 2010

UM PROBLEMA CRESCENTE



 Mas, estão os jovens realmente em perigo de ficar embriagados ou até mesmo de se tornar alcoólatras? Sim, estão. Donald G. Phelps, diretor do Instituto Nacional de Combate ao Abuso do Álcool e ao Alcoolismo, em Washington, D. C., E. U. A., disse:
“[A proporção dos] que abusam do álcool, entre nossa população adolescente, é aproximadamente a mesma que entre a população adulta. Dez por cento de todos os rapazes de 13 anos (entrevistados numa pesquisa nacional sobre adolescentes) embriagam-se pelo menos uma vez por semana. Isto é 52 vezes por ano.”
 A França, já por muito tempo, está enfrentando um sério problema com o alcoolismo entre os menores, alguns dos quais mostram indícios de cirrose do fígado já cedo na vida. Na Hungria (país que tem uma das mais elevadas taxas de suicídios), os centros médicos, em anos recentes, têm tratado anualmente milhares de menores por embriaguez.
 Por que se metem os jovens nesta situação? Em muitos casos, já há alguém na sua família que bebe excessivamente. Em muitos outros casos, é porque outros jovens os incitam a começar a beber. Às vezes, um rapaz sofre a pressão de outros de sua idade para ‘provar que é homem’ por beber uma grande quantidade de certa bebida alcoólica, ou se faz a moça sentir que ela está socialmente atrasada, se não beber.
 Mas, pergunte-se: Será que tomar uma bebida alcoólica prova realmente qualquer coisa quanto à espécie de pessoa que você é? É evidente que não, visto que até mesmo os animais podem ser levados a bebê-la e ficam embriagados. Na realidade, o que querem os que pressionam você a beber? Procuram o seu bem, algo que lhe seja de proveito? Ou procuram simplesmente colocá-lo no mesmo nível deles? Será que esperam ‘divertir-se’ por vê-lo perder o controle e agir, não como adulto, mas como criança, que não consegue andar, falar ou enxergar direito e que faz e diz tolices?
16 Note o que disse certa autoridade, o Dr. Giorgio Lolli:
“O alcoólatra retrocede do mundo adulto para a infância, em sentido físico e psicológico. Suas percepções mentais e sensações físicas tornam-se indistinguíveis. Igual à criancinha, torna-se indefeso e exige os cuidados dum nenê.”
Além disso, os que procuram a imoralidade sexual talvez incentivem também o colega ou a colega a beber, para que seu autodomínio afrouxe.
 Certamente, ceder a quaisquer destas pressões mostra — não que você tem força ou é adulto — mas que é fraco e tem falta de coragem moral. É com bons motivos que Provérbios 20:1 adverte que o vinho pode tornar-se “zombador, a bebida inebriante é turbulenta, [e] quem se perde por ele não é sábio”. Você não precisa experimentar a embriaguez para saber quão indesejável é — assim como tampouco precisa quebrar uma perna para saber quão doloroso isso pode ser.
 Não é apenas o perigo de se tornar “beberrão” ou alcoólatra, que exige cautela. Apenas uma única experiência má com bebidas alcoólicas pode causar dano duradouro. Este pode ser um acidente sério de automóvel, talvez com a perda da vida ou dum membro — seu próprio ou de alguém inocente. Ou pode ser um ato de imoralidade, que mancha toda a sua vida e que pode trazer complicações espinhosas. Ou talvez seja alguma conduta violenta de que se arrependerá por muito tempo. Por que arriscar-se desnecessariamente?
 A possibilidade de tal resultado trágico se torna clara do fato de que, dentre as 50.000 pessoas que morrem cada ano nas estradas dos Estados Unidos, mais da metade das mortes provém de acidentes cujas causas se relacionam com bebidas alcoólicas. E uma notícia no Times de Nova Iorque, de 18 de julho de 1972, diz que “mais de 80 por cento dos homicídios e dos assaltos à mão armada são cometidos por pessoas inebriadas”.

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