domingo, 18 de abril de 2010

. . .Mas, são perigosos todos os tóxicos?




“SOU um veterano, de 17 anos, da escola de 2.° grau, e já fumo maconha por cerca de um ano”, escreveu um rapaz a um colunista, que oferece conselhos médicos, do Post de Nova Iorque. “Muitos de meus amigos estão metidos com tóxicos”, continuou ele, “e eles dizem que a gente só precisa manter-se longe dos entorpecentes — a maconha é limpa. O que acha disso?”

O conceito de que a maconha é inofensiva torna-se cada vez mais comum. Uma razão disso é a abundância de testemunhos conflitantes da comunidade científica. Parece que, para cada estudo que acusa tal droga, outro surge para desculpá-la.

Os seus proponentes até mesmo apontam certas propriedades médicas úteis. Diz-se que produz certos alívios dos sintomas do glaucoma e da asma, bem como reduz a náusea e os vômitos ligados à quimioterapia contra o câncer. Acham-se também em andamento as pesquisas quanto a seus efeitos sobre a epilepsia, o sono e o apetite.

Armados de tais comentários favoráveis, muitos crêem que a maconha não é mais perigosa do que o álcool ou o fumo, e, possivelmente, seja até menos. Acham que os governos que proscrevem esse tóxico estão enganando o povo quanto a seus prazeres. Por isso, em alguns países, há forte pressão para “descriminar” a maconha.

Não é objetivo de Despertai! comentar se certas drogas devem ou não ser legalizadas. A história indica que muita gente irá obter o que deseja, não importa se isso é legal ou não. Muitos indivíduos simplesmente não se importam com as conseqüências médicas de suas ações, como se ilustra pelo amplo número de fumantes, apesar do testemunho sobrepujante de seus perigos.

Mas, os que se importam com as questões médicas e/ou morais devem receber informações suficientes sobre as quais possam basear uma decisão bem informada. Com este objetivo, apresenta-se o seguinte.

Nenhum comentário: