Antes do grande Dilúvio viviam oito pessoas que não acompanhavam a maioria, mas que escolhiam levar uma vida em harmonia com a vontade de Deus. Nenhuma delas participava na violência e nos atos imorais daquele período. Assim também hoje, há pessoas que não acompanham a maioria na sua impiedade e no que é contra a lei. Incluem excelentes rapazes e moças que pensam mais em serem aceitáveis a Deus do que a outros jovens de sua idade. Não importa o que outros jovens pensem ou digam, orientam as suas ações pelas leis justas de Deus.
Respeitando a Sua sabedoria, estes jovens escutam o conselho sábio de Deus conforme o oferece na Sua Palavra escrita. Note o que lhes diz: “Filho meu, se aceitares as minhas declarações e entesourares contigo os meus próprios mandamentos, de modo a prestares atenção à sabedoria, com o teu ouvido, para inclinares teu coração ao discernimento; neste caso entenderás o temor a Deus e acharás o próprio conhecimento de Deus.” Compreenderão também “a justiça, e o juízo, e a retidão, o curso inteiro do que é bom”. — Pro. 2:1, 2, 5, 9.
Estes jovens, por prestarem atenção à sabedoria da Palavra escrita de Deus, não se deixam confundir pelo rumo dos acontecimentos mundiais, nem ficam desiludidos com a falha dos líderes do mundo, de não fazer o que é justo. Podem reconhecer nestes eventos a evidência que assinala este período como os “últimos dias”. Sabendo qual será o futuro desagradável dos que se apegam a este mundo violento de homens pecadores, têm a coragem de tomar um rumo diferente em harmonia com as leis e os propósitos de Deus. Isto não é fácil. Significa que precisam agir de modo diferente daquilo que é popular, e por fazerem isso, outros talvez falem deles de modo ultrajante. — 1 Ped. 4:4.
É muito mais fácil acompanhar os outros e ter a sua aprovação. Mas, se os três filhos de Noé tivessem feito isso em vez de se manter firmes em prol do que é direito aos olhos de Deus, o que teria acontecido? Seu futuro teria acabado junto com o velho sistema de coisas no Dilúvio. Não é isso evidente, quando olhamos para trás, para o tempo em que fizeram o que era direito por se negarem a fazer aquilo que agradava aos olhos da maioria?
Não está longe o tempo em que muitos dos jovens de hoje poderão olhar para trás e se alegrar de que se mantiveram firmes a favor do que é direito aos olhos de Deus, apesar do que os outros diziam e faziam. Isto é certamente o que os filhos de Noé devem ter sentido após o Dilúvio que destruiu a geração do seu tempo, sendo que eles ainda viviam. Não é de maior importância estar vivo do que as coisas desagradáveis que os outros possam pensar e dizer sobre a sua pessoa, ou mesmo possam fazer-lhe? Não é melhor fazer o que é direito aos olhos de Deus, apesar do que os outros digam, e estar vivo muito depois que estes deixarem de existir? Mesmo que o considerem agora como mero cão, é bom lembrar-se de que “melhor está o cão vivo do que o leão morto”. — Ecl. 9:4.
Quando este velho sistema de coisas passar, os jovens que têm a aprovação de Deus terão a perspectiva de continuar a viver para sempre nesta terra. Quão maravilhoso é tal futuro! Isto é o que a Bíblia lhes assegura: “Outrossim, o mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” — 1 João 2:17.
Talvez não lhe pareça realístico falar dum futuro indefinido, um de vida eterna. Só porque não viu a ninguém não ficar velho e não morrer, significa isso que é impossível que o homem tenha juventude e vida eterna? Lembre-se de que é Deus, quem criou a humanidade no começo, quem promete isso para os que lhe obedecem e servem a ele e a seu Filho real, Jesus Cristo. (João 3:16; Heb. 5:9) Veja quanto tempo uma árvore pode viver. Algumas das sequóias gigantes têm mais de 3.000 anos de idade e ainda têm muitos anos na sua frente. Visto que Ele pode dar a uma árvore uma vida tão longa, não é razoável que dê vida eterna a criaturas inteligentes que o amam e adoram, que lhe obedecem e o servem?
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