sexta-feira, 16 de abril de 2010

Os filmes “estão repletos” de sexo e violência



JÁ NOTOU o que tem acontecido ultimamente aos filmes? Nos últimos anos, houve uma “avalancha” de filmes que destacavam o adultério, a fornicação, o lesbianismo, o homossexualismo, a violência e a matança em massa.
Se examinar agora os anúncios de filmes nos jornais, ficará atônito com seu tom quase pornográfico. Apenas em um dia, alguns títulos entre as oito páginas de anúncios de filmes num dos principais jornais conservadores diziam o seguinte, cada um para um filme diferente:
“Um dos mais imorais, um dos mais subversivos . . . filmes que poderá ver este ano.”
“Um caso de lesbianismo! Ardente, dilacerante, caluniador!”
“O filme mais doido e mais sensual que já foi produzido!”
“Medonho e erótico! Seu assunto é fogo! Não é para os tímidos ou os restritos!”
“Um marco que provavelmente abalará de forma permanente muitas de nossas últimas convenções cinematográficas.”
No mesmo dia, outro jornal que trazia muitos destes mesmos anúncios acrescentava mais um que dizia: “Onde é bem legal a troca de esposas e pequenas orgias.”
Alguns cinemas não exibem senão este tipo de filmes. O Times de Nova Iorque noticiou: “Há dezoito meses atrás, a Cidade de Nova Iorque possuía 10 cinemas que exibiam filmes de sexo e violência numa base de sete dias por semana. Todos estavam agrupados na Rua 42 e no ‘Times Square’ ou próximo dali. Atualmente, 25 cinemas que exibem o sexo e a violência a todo o tempo se acham espalhados pela cidade . . . Tem havido, contudo, duas mudanças significativas nos próprios filmes. Agora, com maior freqüência do que nunca, seu conteúdo vai muito mais longe do que nunca antes no que tange a cumprir as promessas de nudez, de violência e de perversão contidas nos títulos.” Comentando esta tendência, a revista Look observou: “Os filmes que estamos obtendo e que virão não contêm barreiras no que toca ao sexo, à violência e à linguagem.”
Esta mesma tendência ocorre em todo o mundo. Da Finlândia, nosso correspondente de Despertai! relata: “O Dr. Jerker A. Eriksson, do departamento de censura do governo, disse: ‘O que hoje é inacreditável, para não se dizer horripilante, amanhã é bem natural. No “mercado do sexo”, será preferido um proceder liberal e mais corajoso.”’ Nosso correspondente acrescenta: “Alguns filmes chegam até a mostrar relações sexuais e são completamente pornográficos. Os anúncios nos jornais finlandeses rezam: ‘A vitória triunfal da imoralidade’, ‘Sexo inesgotável, expressivo’, ‘Gosta do irrestrito, do indisciplinado e do desinibido?’”
Por que tantos filmes novos sobre o sexo e a violência aparecem agora? Uma razão que os analistas fornecem para isso tem que ver com o impacto surgido com o advento da televisão. Milhões de pessoas começaram a ficar em casa para ver a diversão em seus aparelhos de TV. A antiga expressão “Vamos ao cinema!” foi substituída pela “Liguemos a TV!” Em resultado, centenas de cinemas fecharam as portas.
Confrontada com esta aguda competição, a indústria cinematográfica se voltou para coisas novas, tais como a tela ampla e o som estereofônico. O seguinte passo foi fazer filmes mais ousados, e cenas mais sensuais e violentas.
Por que, contudo, destacar o sexo e a violência? O Sunday Register de Des Moines, Iowa, comenta: “Os filmes taxados de ‘proibidos’ sempre parecem atrair maiores multidões do que os ‘filmes para a família’, disse um gerente de cinema de Dubuque. ‘Filmes repletos de violência e sexo; parece ser isso o que eles querem hoje’, afirmou M. J. Dew-Brittain, gerente-geral dos cinemas Grand e Strand daqui.”
Os filmes são feitos para dar lucro. A indústria produzirá o que se venda muito. E o que se vende muito hoje é o sexo e a violência, atraindo as pessoas aos cinemas. Por isso, fornece-se isto como a principal razão da avalancha destes filmes.
Não obstante, há ainda outra razão para tudo isto, e é muito, muito mais significativa do que qualquer outra razão. Mas, antes de a analisarmos, examinemos de perto o que contêm muitos destes filmes. Também, causam eles realmente algum dano? Como influem nas pessoas, especialmente nos jovens? E, em vista da tendência, o que pode fazer a respeito?

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