E houve tremendas mudanças nas comunicações, bem como no campo das diversões. O nascimento do rádio e da televisão ocorreu neste mesmo período. Ambos são armas poderosas nas mãos de propagandistas e especialistas em psicologia de massas. Diz o Juiz P. Gillian, veterano do Juizado de Menores de Portland, Oregon, E. U. A.: “A explosão de comunicações é o principal fator na delinqüência. Em cada lar . . . há um aparelho de televisão — violência instantânea por toda a volta.” Há cinqüenta anos atrás, o crime não era o grande problema que é hoje. A imoralidade não era tão prevalecente.
Considere também as mudanças na música popular. “Talvez nada reflita mais notavelmente o conflito entre as gerações do que a nova música”, diz o jornal The National Observer. “Ela repercute todas as outras manifestações da rebelião dos jovens contra a ordem estabelecida — o movimento dos hippies, o uso de entorpecentes, o protesto social . . . a ampla rejeição das convenções religiosas e morais, e a aversão crônica aos pentes, barbeiros e cabeleireiros.” Não só há o ritmo alto e pulsante, mas a letra de muitas canções de rock ‘n’ roll blasfema o Criador, lança desprezo sobre os pais, prega a rebelião, estimula a imoralidade e o uso de drogas perigosas. Conforme diz certa canção: “Viver para hoje, porque o amanhã talvez nunca aconteça.” Assim, grande parte dos astros do rock ‘n’ roll e seus fãs compartilham o que certo escritor chamou de “desconsideração maníaca para com o futuro”. Naturalmente, esta é a “sabedoria” deste velho sistema, que a Bíblia descreve em Tiago 3:15 como sendo “terrena, animalesca, demoníaca”.
De modo que todas estas mudanças e os acontecimentos tiveram um profundo efeito nos jovens. Esta geração foi afligida por duas guerras mundiais, e este fato não pode ser ocultado dos jovens. “Tivemos duas guerras mundiais — dois erros fatais — e os jovens sabem disso”, disse o ministro do exterior das Filipinas, Carlos P. Romulo. “Querem moldar seu próprio mundo segundo seus próprios sonhos.” Os jovens da atualidade vivem mais do que nunca antes no que é chamado de “era da violência”, e esta violência continua a atingir novos auges. Para contrabalançar os ódios do mundo, muitos jovens encenam o que chamam de “love-ins” (‘reuniões de amor’) ou procuram uma vida de escapismo por meio de drogas. Mostram desprezo pelas instituições por seguirem o que chamem de “nova moralidade”, que não é moralidade nenhuma. A rebelião contra as “normas” passadas de conduta social é o grito de batalha de muitos dos jovens do mundo.
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