sábado, 10 de abril de 2010

Explorados Pelo Comercialismo



Os jovens e os pais, naturalmente, não podem esperar que a indústria musical elimine qualquer dano que haja no rock’n’roll. Os lucros são grandes demais. E é fácil que o comercialismo explore os jovens modernos por apelar para suas debilidades, seus preconceitos, suas paixões, assim como o faz a indústria cinematográfica. Assim, a respeito do negócio da publicação de músicas, a revista High Fidelity, de novembro de 1968, declarava: “A indústria musical é uma prostituta. Ela fabricará e lançará no mercado qualquer coisa que ache que seja vendável, como se pode testemunhar pelo seu sucesso de propaganda a favor do uso de drogas. Faz muito pouco com intuitos honráveis. Faz aquilo que seu público, especialmente seu público jovem, deseja que faça.”

Sim, a diversão atual é grande negócio, e os grandes negócios não têm escrúpulos de explorar a juventude a troco de lucros. Entre as formas de fazê-lo, acha-se a formação de conjuntos de rock’n’roll. A juventude dispõe de muito dinheiro para gastar, quer obtido dos pais quer ganho por eles mesmos. Para conseguir que tal dinheiro entre em seus cofres, os grandes negócios apelam aos jovens por lisonjeá-los, por oferecer-lhes o que desejam ou possam ser levados a desejar. Como o autor Gene Lees bem se expressou: “Nenhuma indústria manipula os jovens com a fria perícia cirúrgica do comércio de música pop.” Não se dá que toda música rock’n’roll seja dominada pelos grandes negócios. Seus lucros rápidos e fáceis têm atraído muitas pessoas de parcos recursos a lançar-se neste ramo em busca de recompensas financeiras. Os jovens são facilmente cativados pelos produtores de rock’n’roll porque os jovens tendem a ajustar-se aos do seu próprio tipo, seus pares.

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