terça-feira, 24 de junho de 2014

Teste: Assédio sexual

“No ensino básico, os meninos puxavam a alça do meu sutiã e diziam coisas ofensivas — por exemplo, como eu me sentiria muito melhor se fizesse sexo com eles.” — Coretta.
Você acha que Coretta foi vítima de:
  1. Brincadeira?
  2. Flerte?
  3. Assédio sexual?
“Uma vez, no ônibus, um menino começou a dizer coisas obscenas para mim e a me agarrar. Eu bati na mão dele e disse para ele sair de perto de mim. Ele olhou para mim como se eu fosse doida.” — Candice.
Em sua opinião, Candice foi alvo de:
  1. Brincadeira?
  2. Flerte?
  3. Assédio sexual?
“No ano passado, um menino ficava me dizendo que gostava de mim e queria ser meu namorado, apesar de eu viver dizendo não para ele. Às vezes, ele vinha acariciar meu braço. Eu falava para ele parar, mas não adiantava. Daí, certa vez, enquanto eu estava amarrando o sapato, ele deu um tapa no meu traseiro.” — Bethany.
Você descreveria isso como:
  1. Flerte?
  2. Brincadeira?
  3. Assédio sexual?
A resposta certa a todas as perguntas é C.
Por que o assédio sexual é diferente de brincadeira e de flerte? De acordo com uma menina chamada Eve, “o assédio sexual é unilateral e continua mesmo que a vítima diga para a outra pessoa parar”. O assédio é algo sério. Ele pode prejudicar suas notas e saúde, além de resultar em violência sexual.

CASO REAL 3:

Uma vez, quando meu irmão Greg estava no banheiro, um menino chegou bem perto dele e pediu um beijo. Greg disse não, mas o menino não foi embora. Greg precisou empurrá-lo.” — Suzanne.
  • Você acha que Greg foi vítima de assédio sexual? Explique o porquê.
  • Por que você acha que alguns meninos têm receio de contar quando sofrem assédio sexual de outros meninos?
  • Você concorda com a reação de Greg? O que você teria feito?

CASO REAL 2:

Tudo começou com uns comentários indecentes que alguns meninos fizeram na aula de educação física. Eu deixei para lá. Mas, depois de algumas semanas, a situação só foi piorando. Daí, os meninos começaram a se sentar do meu lado e a colocar o braço em volta de mim. Eu os empurrava, mas eles não paravam. Chegou a ponto de um deles me entregar um bilhete com uma mensagem bem ofensiva. Eu entreguei o bilhete para meu professor. O menino foi suspenso. Eu percebi que deveria ter falado com o professor logo no início!” — Sabina.
  • Por que você acha que Sabina não foi logo falar com o professor? Você acha que foi uma boa decisão? Explique o porquê.

O que eu faria se isso acontecesse comigo?

CASO REAL 1:

Não gosto nem um pouco de ser grossa com os outros. Então, mesmo quando algum rapaz me assediava, eu o mandava parar — mas faltava firmeza, e muitas vezes eu sorria enquanto falava. Daí, parecia que eu estava flertando.” — Tabitha.
  • Se você fosse Tabitha, como teria lidado com os assediadores? Por quê?
  • O que pode levar um assediador a pensar que você está flertando com ele?