terça-feira, 30 de março de 2010

"Tornamo-nos Adultos" - E Nos Separamos

Raimundo, de nove anos, conhece as qualidades de uma boa esposa. “Em primeiro lugar, ela deve gostar de pizza. Em segundo, deve gostar de torta de ricota. Por fim, deve gostar de doce de chocolate”, disse ele. “Neste caso saberei que o nosso casamento durará para sempre.” Obviamente, seus conceitos estão sujeitos a mudanças! “Quando eu era pequenino, costumava falar como pequenino, pensar como pequenino, raciocinar como pequenino”, escreveu o apóstolo Paulo. “Mas agora que me tornei homem, eliminei as características de pequenino.” — 1 Coríntios 13:11.

Mas, têm todos os adolescentes se livrado das “características de pequenino” quando se trata de escolher o cônjuge? Marina, mencionada no artigo anterior, lembra: “Eu estava apaixonada por Ronaldo. Ele era bonitão, muito forte, um bom atleta e muito popular. Eu pensava: ‘Menina!, se eu o conquistar terei conseguido um bom partido.’ Sua aparência e seu prestígio como astro do futebol eram para mim as coisas importantes na ocasião. Nosso casamento tinha de dar certo.” Mas, desmoronou dentro de dois anos.

Marina ficou emocionalmente adulta só depois do casamento. Desenvolveu necessidades e valores completamente diferentes. “Repentinamente, entendemos que a diferença de nossos alvos na vida era quilométrica”, explicou Marina. “Tornamo-nos adultos. Eu agora entendia que necessitava de alguém com quem pudesse relacionar-me intelectualmente. Mas para Ronaldo o esporte era tudo na vida. As coisas que aos 18 anos eram tão importantes para mim de repente nada mais significavam.” Com o tempo e paciência as pessoas podem tornar-se adultas e ainda assim aprender a amar e cuidar de seu cônjuge. Mas, quanta angústia poderia ser evitada por adiar-se o casamento e empenhar-se primeiro em eliminar completamente “as características de pequenino”, tornando-se ‘plenamente desenvolvido na capacidade de entendimento’. Isto também ajudará você a superar o que constitui uma das principais queixas de jovens casais. — 1 Coríntios 14:20.

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