terça-feira, 30 de março de 2010

Prestações a Pagar

Contudo, se o casal tem ou não dinheiro suficiente, muitas vezes não é tanto uma questão de tamanho do salário como o é de quais são seus valores, seus ideais e suas expectativas. Certo estudo revelou que “adolescentes esperam poder comprar imediatamente para sua planejada família muitos dos itens que seus pais provavelmente tenham levado anos para adquirir”. Para obtê-los, muitos se afundam em dívidas após o casamento. Em 1977, 65 por cento dos chefes de família com menos de 25 anos nos Estados Unidos estavam sobrecarregados com prestações. Estes pagamentos consumiam mais de 20 por cento da renda anual de um entre seis deles — uma proporção maior do que a de qualquer outra faixa etária e mais do que o dobro da média nacional. Muitos adolescentes recém-casados ainda se debatem com pesadas dívidas.

“Comprar tudo novo e pagar as prestações nos teria arruinado”, disse Jaime. Conforme mencionado no artigo anterior, ele e Ana têm tido um casamento bem-sucedido, embora se tenham casado na adolescência. “Mas não compramos nada novo. Muitos de nossos móveis eram de segunda mão, doados por alguns amigos e por nossos pais. Embora nada do que tínhamos fosse excepcionalmente bonito, era adequado. Com o tempo compramos alguns itens novos, com as nossas economias.” Ana, criada por pais relativamente ricos, achou que o constante racionar e economizar exigiu dela uma verdadeira adaptação.

“Mas eu estava decidida”, disse Ana, “a não forçar meu marido a incorrer em dívidas nem a fazê-lo trabalhar mais só para comprar coisas novas, como tinha visto algumas amigas minhas fazer com seus maridos. Mamãe me ensinou a costurar e nos deu uma máquina de costura. Eu fazia a maior parte das roupas de Jaime. Achávamos que podíamos concentrar a nossa atenção nas coisas importantes, especialmente a nossa adoração, o que nos uniu mais.” Sim, este jovem casal era suficientemente maduro para se contentar com o ‘sustento e com o que se cobrir’ e havia eliminado “as características de pequenino”, por não pensar que a felicidade se deriva de coisas materiais. — 1 Timóteo 6:8-10.

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