quarta-feira, 31 de março de 2010

Infecção insidiosa

O que exatamente é essa estranha doença, e por que é tão mortífera? Os médicos crêem que a AIDS se desenvolve quando uma partícula microscópica — um vírus chamado de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) — invade a corrente sanguínea. Ali, o vírus empreende uma missão de busca e destruição contra determinados glóbulos brancos do corpo, as células auxiliadoras. Essas células desempenham importante papel em ajudar o corpo a evitar doenças. O vírus da AIDS, porém, as invalida, devastando o sistema imunológico.

Pode passar bastante tempo até que a pessoa infectada se sinta doente. Alguns talvez sejam assintomáticos por aproximadamente dez anos. Mas, com o tempo, surgem sintomas semelhantes aos de gripe: perda de peso e de apetite, febre e diarréia. À medida que o sistema imunológico continua seu colapso catastrófico, a vítima torna-se vulnerável a inúmeras infecções — pneumonia, meningite, tuberculose ou certos tipos de câncer —, chamadas de oportunistas porque se valem da oportunidade criada pela resistência reduzida da vítima.

“Sinto dores contínuas o tempo todo”, diz uma vítima de AIDS de 20 anos de idade. A doença provocou-lhe ulcerações no cólon e no reto. Entretanto, a AIDS plenamente desenvolvida significa mais do que desconforto e dor; no caso de praticamente todas as vítimas, significa morte. Desde 1981, só nos Estados Unidos, o vírus contaminou mais de um milhão de pessoas. Mais de 160.000 já morreram. Os especialistas prevêem que até 1995 o número de mortes dobrará. Atualmente não se conhece cura para a AIDS.

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