terça-feira, 30 de março de 2010

Os Tóxicos Prejudicam o Crescimento ?

Considere os jovens que consomem drogas para fugir dos problemas, como Miguel e Ana. Como demonstramos em nosso capítulo anterior, o crescimento emocional resulta de a pessoa enfrentar os desafios da vida, de lidar com os sucessos e de sobreviver aos fracassos. Os jovens que dependem dum refúgio químico para fugir dos problemas prejudicam seu crescimento emocional. Deixam de cultivar as perícias necessárias para se lidar com os problemas.

Como no caso de quaisquer outras perícias, a habilidade de enfrentar situações exige prática. Para ilustrar: Já observou alguma vez um craque de futebol? Ele consegue usar a cabeça e os pés de formas nada menos do que fantásticas! Todavia, como foi que este craque conseguiu tal habilidade? Por anos de prática. Ele aprendeu a chutar a bola, a correr com ela, a driblar, e assim por diante, até que se tornou um craque nesse esporte.

Cultivar a habilidade de lidar com os assuntos é bem similar. Exige prática — experiência! Todavia, em Provérbios 1:22, a Bíblia pergunta: “Até quando continuareis vós, inexperientes, a amar a falta de experiência, . . . e até quando continuareis vós, estúpidos, a odiar o conhecimento?” O jovem que se oculta atrás duma euforia induzida por tóxicos ‘ama a inexperiência’; ele deixa de cultivar o conhecimento e as perícias necessárias para se enfrentar a vida. Como afirma o livro Talking With Your Teenager (Conversa com Seu Adolescente) sobre os toxicômanos adolescentes: “Jamais se aprende a lição de que se pode sobreviver aos momentos dolorosos da vida sem tais substâncias.”

Ana, que consumia tóxicos como escape, assim confessa: “Durante 14 anos não tenho encarado meus problemas.” Miguel expressou uma idéia parecida, dizendo: “Eu já consumia tóxicos desde os 11 anos. Quando parei, aos 22 anos, eu me sentia uma criança. Eu me apegava aos outros, tentando obter segurança. Vim a compreender que meu desenvolvimento emocional cessou quando comecei a consumir tóxicos.”

“Eu desperdicei todos esses anos de desenvolvimento”, acrescenta Francisco, que consumia tóxicos desde os 13 anos. “Quando parei, cheguei à dolorosa conclusão de que estava totalmente despreparado para enfrentar a vida. Era de novo um jovem de 13 anos, com os mesmos distúrbios emocionais que confrontam qualquer outro adolescente.”

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