domingo, 28 de março de 2010

Aids - uma crise para os adolescentes

A EPIDEMIA de AIDS não respeita idade, nem diferença de gerações. Notícias de todo o mundo fornecem prova trágica de que “A AIDS Está-se Espalhando Entre os Adolescentes, Uma Nova Tendência Alarmante Para os Especialistas”, segundo proclamado na manchete de um artigo do jornal The New York Times sobre a AIDS. A extensão da infecção pela AIDS entre os adolescentes “será a próxima crise”, disse o Dr. Gary R. Strokash, diretor da área de medicina para adolescentes de um famoso centro médico de Chicago. “É pavoroso e vai ser devastador”, disse ele. “Não resta dúvida”, lamentava o Dr. Charles Wibbelsman, chefe da clínica para adolescentes do Centro Médico Kaiser Permanente, em São Francisco, “de que a epidemia de AIDS, nos anos 90, caso não haja nenhuma vacina, grassará entre . . . os adolescentes”. Falando sobre adolescentes já infectados pela AIDS, a observação feita por um famoso educador de Nova Iorque sobre assuntos de AIDS foi a seguinte: “Achamos que se trata de uma situação crítica de emergência.”

O jornal The Toronto Star, do Canadá, deu em manchete a ameaçadora perspectiva de disseminação da AIDS entre os adolescentes. “No momento, é muito pior do que qualquer pessoa se dá conta”, disse um médico. “Acho que é um problema terrível que nós não podemos realmente controlar. Com o tempo notaremos realmente quão grave é.” A frase simples desse médico torna-se a opinião unânime das autoridades de saúde e dos líderes governamentais em todo o mundo, à medida que o flagelo da AIDS aumenta vertiginosamente.

Até recentemente, os especialistas em AIDS não focalizavam os adolescentes como um grupo de alto risco de infecção pelo HIV (sigla, em inglês, de vírus da imunodeficiência humana), que provoca a AIDS. “Estamos falando de algo que, há apenas um ano, era apenas uma possibilidade teórica”, disse um médico de Nova Iorque. No entanto, “os médicos, que há apenas cerca de um ano não tinham nenhum paciente adolescente infectado, têm agora uma dúzia ou mais”, noticiou o The New York Times.

Os pesquisadores acham que, embora sejam alarmantes as informações disponíveis sobre os adolescentes infectados pela AIDS, isso é apenas uma pequena amostra da ponta dum iceberg, uma vez que os sintomas muitas vezes não surgem, em média, senão depois de sete a dez anos depois da infecção. Assim, os infectados com o HIV no início da adolescência talvez não manifestem sintomas plenos da AIDS senão ao findar a adolescência ou com seus 20 e poucos anos.

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