segunda-feira, 29 de março de 2010

Comunicação de Conselho e Correção

Quando alguém o aconselha, mas não entende a sua situação, você acha que o conselho dele não é realístico. Se ele tiver o poder de obrigá-lo a satisfazer suas demandas, você talvez se ressinta disso como sendo injusto. Os pais devem ter em mente que “o coração entendido é o que procura conhecimento”, e que “o homem de conhecimento está reforçando o poder”. (Provérbios 15:14; 24:5) Você pode ter poder sobre seus filhos, mas, se este for reforçado pelo conhecimento e pelo entendimento, você será mais eficiente em se comunicar com eles. Não mostrar entendimento quando se corrige os jovens pode levar a um “conflito de gerações” e ao colapso das comunicações.

 O que fará, se o seu filho entrar em dificuldades, cometendo um sério erro ou algum mal que toma você de surpresa? Nunca deve tolerar o mal. (Isaías 5:20; Malaquias 2:17) Mas, aperceba-se de que então, mais do que nunca, é a hora em que seu filho ou sua filha precisa de ajuda compreensiva, e de orientação perita. Igual a  Deus, poderá na realidade dizer: ‘Venha, e resolvamos as questões; a situação é séria, mas não está além de remédio’. (Isaías 1:18) Acessos de ira ou condenações rudes podem sufocar a comunicação. São demasiados os jovens, que ao cometerem um erro, disseram: ‘Eu não podia falar com os meus pais — eles teriam ficado furiosos comigo.’ Efésios 4:26 diz: “Se você ficar com raiva, não deixe que isto o faça pecar.” (A Bíblia na Linguagem de Hoje) Controle suas emoções, ouvindo o que seu filho ou sua filha tem a dizer. Então, a sua justeza em escutar fará a correção mais fácil de aceitar.

 Talvez não se trate apenas de um incidente, mas de um período de dificuldades, um padrão que evidencia alguma tendência indesejável. Embora a disciplina seja essencial, os pais nunca devem dar a entender, por palavra ou no espírito, que se desinteressaram de seu filho. Sua longanimidade será uma medida da profundeza de seu amor. (1 Coríntios 13:4) Não combata o mal com o mal, mas vença-o com o bem. (Romanos 12:21) Só se causa dano quando o jovem é humilhado diante dos outros, com declarações de que ele é “preguiçoso”, “rebelde”, “não presta” ou “sem esperança”. O amor não deixa de esperar. (1 Coríntios 13:7) O jovem pode ir ao ponto de que se torna delinqüente e parte de casa. Sem expressarem qualquer aprovação, contudo os pais podem manter aberto o caminho para seu retorno. Como? Por mostrarem que não rejeitam a ele, mas o seu proceder. Podem continuar a expressar-lhe sua crença de que ele tem boas qualidades e que esperam que estas vençam. Se vier a ser assim, é provável que ele, igual ao filho pródigo da ilustração de Jesus, possa voltar para casa com a garantia de que sua volta penitente não será recebida com rudeza ou frieza. — Lucas 15:11-32.

Nenhum comentário: