domingo, 5 de setembro de 2010

TER NORMAS COERENTES

Outra necessidade do adolescente é ter normas e orientações firmes e coerentes. Falando sobre este assunto, o Contra-almirante James F. Calvert, superintendente da Academia Naval dos E. U. A., e pai de três filhos, disse recentemente, conforme noticiado pelo jornal The Detroit News:

“A garotada de hoje aprende mais da televisão do que aprenderão de nós. O adolescente de uns 15 anos gasta 20 minutos por dia com leitura e duas horas vendo televisão.”

Depois de comentar o fracasso dos pais quanto a incutir um ‘senso de dever e de orgulho familiar’, ele prosseguiu: “Sem disciplina, não pode haver respeito básico.” Calvert comparou a disciplina humana com a casca de ovo. “Quando está intata”, disse ele, “é um objeto forte e bonito. Quebrada ou rachada, logo se desfaz.

“Os jovens podem não clamar por disciplina, mas precisam dela desesperadamente. A autoridade estrita dos pais desenvolve nos filhos um senso de segurança.”

O adolescente precisa da segurança da disciplina coerente. Talvez não concorde prontamente com a necessidade de algumas das restrições e regras, mas concordará plenamente que seus pais deviam ser coerentes nas suas regras. Ele quer saber o que pode ou o que não pode fazer. Sente-se frustrado quando estas regras são mudadas de um dia para outro, só porque os pais “acham” assim na ocasião. Jesus disse: “Deixai . . . que a vossa palavra Sim signifique Sim, e o vosso Não, Não.” — Mat. 5:37.

As regras e restrições podem ser comparadas a limites. O adolescente necessita que se lhe definam e identifiquem claramente os limites; daí, quer ter a confiança e a liberdade dentro destes limites. Certo pai comparou este fato com a experiência de sua família no aluguel duma casa:

“Encontrava-se num lugar arborizado. Uma das primeiras perguntas que fizemos foi sobre os limites. Queríamos saber: O que se nos permite fazer com a propriedade? Seria necessário saber isso para gostarmos de viver ali. Pode imaginar o desconforto e a frustração se o senhorio mudasse as restrições cada semana, ou algo assim. O mesmo princípio se aplica às restrições impostas aos adolescentes. As regras devem ser razoáveis e coerentes. E, daí, dê-lhes a confiança e a liberdade dentro destes limites.”

As regras não devem ser desarrazoadamente rígidas. Algum acontecimento ou ocasião especial pode ser motivo bastante para se considerar um pedido especial.

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