CADA adulto já foi uma vez adolescente. Cada pai ou mãe dum adolescente já foi também adolescente. De modo que os adultos deviam poder compreender os problemas e as frustrações dos adolescentes. Mas, demasiadas vezes acontece que os pais nem se lembram dos problemas que tiveram quando eram adolescentes e deixam de ter compreensão com seus filhos adolescentes. Certo avô lembrou-se da seguinte experiência:
“Quando eu era menino, achava às vezes que a disciplina familiar era dura e injusta. Lembro-me de pensar que, quando eu crescesse e tivesse filhos, eu os disciplinaria com amor, escutando-os e raciocinando com eles.
“Quando atingi este estágio na minha vida, verifiquei que eram grandes as pressões em criar os filhos. As longas horas de trabalho impediram-me ver muito os meus filhos. Quando passava tempo com eles, eu era impaciente e irascível.
“Os anos de crescimento dos filhos passam depressa demais. Agora sou avô, com uma atitude completamente diferente da que tinha como pai. Encontro tempo para brincar com os netos e ter prazer neles, muitas vezes querendo defendê-los quando estão em dificuldades, achando que os seus pais são duros demais e não têm compreensão. Amiúde penso: Se nós, como pais, somente pudéssemos ter a paciência e a compreensão dos avós.”
Os pais costumam esquecer-se de que o adolescente normalmente quer reafirmar-se como indivíduo com suas próprias necessidades. Eles não entendem isso, e aí surgem problemas. Um ministro, que fez um estudo dos problemas dos adolescentes, relata que fez a seguinte pergunta a muitos adolescentes: “Qual é a coisa primária que quer de seus pais, acima de todas as outras?” Quase sem exceção, eles responderam:
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