sábado, 22 de maio de 2010

Responsabilidade Parental

Trata-se duma decisão que terá de fazer. Muitos acham que é a melhor solução, e recomendam que sejam promulgadas leis que proíbam os jovens de dirigir. Outros, porém, crêem haver melhores soluções, muito mais justas aos jovens. Argúem que aumentar a idade da habilitação não reduzirá o número de iniciantes nas estradas que não tenham experiência de dirigir. E é esta falta de experiência que é tida como a principal causa dos acidentes de carro, sem se considerar a idade em que se começa a aprender a dirigir.

Assim, talvez decida permitir que seu filho comece a aprender a dirigir quando é bem jovem. Não conclua, contudo, que assumiu sua responsabilidade por simplesmente mandá-lo fazer um curso de motorista na escola. Estes em geral são inadequados. Com efeito, estudos concluídos em Mississippi e na Califórnia mostram uma taxa mais elevada de acidentes entre os adolescentes que fizeram cursos na escola do que entre os outros motoristas adolescentes! Por que falham os programas das escolas?

Basicamente, segundo se pensa, é porque não fornecem ao jovem motorista nenhuma experiência prática. Pouco tempo é realmente gasto em dirigir, e isto em velocidades reduzidas, em ruas pouco movimentadas. Confrontam-se poucas, se é que algumas, situações de emergência. “Devido a isto”, explicou um porta-voz de uma grande seguradora de carros, “os motoristas jovens não estão prontos a enfrentar muitas situações de emergência, tais como estouros de pneus e derrapagens. Com muita freqüência, a primeira experiência do motorista jovem com uma situação de emergência é a que realmente acontece, e mui amiúde jamais tem outra oportunidade.”

Por este motivo, o Dr. Amos E. Neyhart, o homem que estabeleceu o primeiro curso de direção no ginásio, em 1933, afirma: “Pelo menos 12 horas deviam ser gastas por todo estudante no volante. O motorista-estudante deve ganhar experiência simulada em derrapagens, falha dos freios, estouros de pneus, em sair da estrada, e assim por diante. Temos ensinado a manobrar carros, mas não o suficiente a prevenir acidentes.”

Assim, como pai, deve certificar-se de que seu filho jovem adquira legalmente experiência de direção. Deixe-o observar quando estiver a seu lado. Dê-lhe experiência prática na velocidade das rodovias. Também, é sábio ensiná-lo a enfrentar derrapagens, que se calcula serem um dos principais fatores em um de cada quatro acidentes fatais de carro. Talvez possa encontrar um estacionamento grande, desocupado, coberto de gelo (ou de lama escorregadia) e obter permissão de usá-lo para demonstrar o controle da derrapagem e a dar guinadas para manter o carro na direção certa. Ler algo sobre controlar uma derrapagem nunca poderá instruir tão bem como realmente presenciar isso na realidade.

Nem cessa sua responsabilidade ao simplesmente ver que seu filho pode dirigir com perícia um carro, mesmo em emergências. É igualmente importante, se não for ainda mais, inculcar nele a atitude mental correta.

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